Histórias da Heidi, álbum da Fomento Eborense

Tratava-se de uma caderneta oferecida para colar 46 "jornalinhos" com curtas bandas desenhadas, que vinham juntamente com as pastilhas elásticas gigantes da Heidi. Nunca encontrei esse álbunzinho, que foi no entanto anunciado na revista O Pirata, da mesma fábrica e editora Fomento Eborense.

Colecção Maravilha, da Agência Portuguesa de Revistas

Tratava-se de uma série com material da italiana Dal Boni e igualmente com o cão Pif do C. Arnal, histórias cómicas infantis e animais antropomórficos. Falta apenas identificar uns poucos números, quem possui estas raridades em formato italiano?

A série Vidi, da Edinter – Edições Internacionais

Esta colecção de álbuns didácticos foi publicada no final dos anos 70 do século passado pela editora portuense Edinter e incluía explicações visuais sob a forma de banda desenhada. Não foi possível localizar o volume 6, que se deveria intitular Yoga - Uma Arte de Viver Feliz. Ficaria eu contente que alguém que tenha este álbum me conseguisse facultar a sua consulta. Zen!

Pateta Especial, da Abril portuguesa

Este misterioso título teve aparentemente duas séries em Portugal, não datadas. Da primeira, publicada pela Editora Abril Morumbi, apenas consegui encontrar o nº 12. Da 2ª série, cuja ficha técnica indica agora a mudança de nome para Abril/Controljornal Editora, só encontrei o nº 2 e 3. Algum emérito coleccionador da Disney consegue elucidar o enigma dos números em falta?

Quino na colecção Humor Com Humor Se Paga

A colecção Humor Com Humor Se Paga, das Publicações Dom Quixote, teve várias reedições. Não foi possível desencantar as seguintes edições do Quino, apenas para saber as datas de publicação:
- vol. 1. Não Me Grite! nas 4ª ed. e 5ª ed.
- vol. 2. Gente na 4ª ed.
- vol. 11. Penso, Logo Existo na 2ª ed.
- vol. 18. Mundo Quino na 2ª ed.
- vol. 31. Sim... Meu Amor! na 2ª ed.

Edições em Línguas Estrangeiras, de Pequim

Nas décadas de 60 e 70 do século passado, as Edições em Línguas Estrangeiras, de Pequim, publicaram álbuns de propaganda em diversas línguas, nomeadamente o português, bandas desenhadas maoístas e revolucionárias que se apresentavam geralmente com uma vinheta por página e texto didascálico. Foi a partir dessas edições impressas na República Popular da China que foram posteriormente realizadas as versões publicadas em Portugal, editadas nos anos que seguiram o 25 de Abril. Teria havido quatro títulos que desconheço nas versões portuguesas realizadas na China: O Destacamento Vermelho Feminino, A Guerra das Minas, Guerra de Túneis e Yang Guen-Se, todos impressos antes de 1973. Alguém possui estas raridades do passado comunista?

Onde e quando nasceu Manuel Ferreira?

Manuel Ferreira participou com contos e com argumentos para Guida Ottolini em O Papagaio. No semanário O Faísca escreveu a história aos quadradinhos “Lampejos da História Pátria”, com desenhos de António Barata, em 1944. Durante anos foi colaborador do Pim-Pam-Pum!, o suplemento infantil do jornal O Século. Depois da ocupação japonesa em Timor, ofereceu-se para servir na antiga província portuguesa, onde exerceu como Administrador de Concelho e como Chefe da secretaria da Administração Civil de Díli. Antigo escoteiro, colaborou longamente no jornal Sempre Pronto e também em A Voz de Timor. Publicou livros de contos e alguns ensaios sobre temas timorenses.

Sei que faleceu com 45 anos em 1962 em Díli, mas até agora não consegui descobrir onde e quando nasceu Manuel Ferreira, nem tampouco qual o seu nome completo — depois de frustadas tentativas junto do Registo Civil em Portugal, do Arquivo Histórico-Ultramarino, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Embaixada de Timor em Portugal, da Torre do Tombo e sei lá mais quê. Também tentei contactar por duas vezes a Embaixada de Portugal em Díli, mas, com a eficácia que caracteriza a nossa administração, esta nem se dignou responder aos meus e-mail...

Seria útil conseguir uma cópia do Assento de Óbito de Manuel Ferreira, que se deve encontrar algures em Díli, mas ninguém em Portugal parece saber onde estão esses registos actualmente ou qual a entidade a contactar em Timor (uma que responda, já agora). Agradeço como habitualmente qualquer ajuda ou indicação.
Actualização 18/4/2011: Graças a um investigador amigo (cf. Comentários), foi possível encontrar o Registo de Nascimento do escritor e até falar com uma filha, que me transmitiu informações complementares. Ainda poderia ser proveitoso ou pelo menos curioso localizar o Assento de Óbito timorense, mas cada vez mais isso parece impraticável...

He-Man, brinde publicitário da Mattel España

Este álbunzito de BD era oferecido nas caixas de brinquedos do boneco norte-americano em 1990, sendo produzido em Espanha, antes que a firma se instalasse também em Portugal. Só conheço este volume em português, mas deveria haver outros três. Alguém os teria?

Colecção Chiquitina, a mais pequena revista portuguesa de BD

Publicação miniatura com romances cor-de-rosa para raparigas, bastante rara, publicada pela Agência Portuguesa de Revistas, em tradução de uma colecção homónima espanhola da Editorial Rollan em meados dos anos 60 do século passado. Trata-se da mais pequena revista portuguesa de BD jamais existente (11x8 cm) — apenas ultrapassada em miniaturização pelas diminutas dimensões das edições publicitárias de Astérix da Tulicreme, de Lucky Luke do detergente Azur e As Aventuras de Pico dos Cereais Nestlé, mas que estavam (estas) mais próximas do formato ou conceito de álbum, nomeadamente sem periodicidade. Falta-me apenas identificar alguns números da série, agradeço qualquer informação de quem possuir exemplares.

Álbunzitos Astérix, brindes publicitários Tulicreme

Esta rara série de 17 pequeníssimos “livrinhos” publicitários era oferta da Tulicreme e continha extractos das histórias do gaulês invencível. Trata-se da colecção de álbums de banda desenhada mais pequena que existiu em Portugal (5x5 cm), tendo sido publicada em 1968, com concepção original lusitana. Falta-me apenas identificar o título do volume 12, será que além o tem por aí?
Actualização 18/4/2011: Problema finalmente resolvido, depois de anos de procura!

Quando e onde faleceu Adolfo Rodríguez Castañé?

De origem espanhola, Adolfo Rodríguez Castañé nasceu em Madrid, em 1887, vindo muito novo residir para Lisboa, pelo que a sua obra gráfica se integra perfeitamente dentro dos horizontes portugueses. Foi aluno de Jorge Colaço, expôs nos dois Salões de Humoristas Portugueses (1912 e 1913), executando ilustrações para publicidade nessa década. Foi autor do único retrato pintado em vida de Fernando Pessoa, em 1912. Colaborou em várias revistas e jornais. Tem muitas pranchas de histórias aos quadradinhos em O Século - Supplemento Humorístico assim como no Pim-Pam-Pum!, verdadeiro suplemento do jornal O Século, onde veio substituir Eduardo Malta em 1930. Ilustrou alguns livros e participou na rara colecção infantil Biblioteca Tamariz, ao lado de Tom e de Stuart Carvalhais — volumes oferecidos às crianças pelo conhecido restaurante e realizados pela Sociedade de Propaganda da Costa do Sol, dirigidos e com texto de Augusto de Santa-Rita. Monopolizou o sector gráfico do suplemento Pim-Pam-Pum! na primeira metade da década de 30 do século passado, mas consigo detectar a sua presença até meados do ano 1940, altura em que já aí despontavam novos valores (Arcindo Madeira, Ruy Manso, Távares Pinto, Güy Manuel, etc.). Em seguida, desaparece misteriosamente. Procuro e agradeço informações sobre a data e local do seu falecimento.
Actualização 18/4/2011: Consegui há já uns meses e depois de aturadas pesquisas encontrar a informação pretendida! Confirma-se que os dados presentes no Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português estão errados, vide Comentários...
Actualização 1/11/2012: Os novos dados sobre o artista estão publicados no meu artigo: "Adolfo Rodríguez Castañé: A Sua Biografia Verdadeira", BDjornal nº 29, de Outubro de 2012.